26 de julho de 2007

Liminar suspende liberação do milho transgênico da Bayer

Após decisão da Justiça, outras liberações comerciais de milhos transgênicos, que estavam previstas para votação na CTNBio, também estão proibidas.
Na última quinta-feira, dia 28, a juíza federal Pepita Durski Tramontini Mazini, de Curitiba, suspendeu a liberação do milho Liberty Link da Bayer, concedida pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), em maio. A decisão da juíza determina que a CTNBio só poderá liberar variedades transgênicas de milho após a elaboração de normas de coexistência com variedades orgânicas, ecológicas e convencionais e até que sejam definidos os termos do monitoramento do milho Liberty Link. A liminar ainda impede a liberação do milho da Bayer nas regiões Norte e Nordeste antes da realização de estudos ambientais nas referidas regiões.
Outras liberações comerciais de variedades de milhos transgênicos que estavam previstas para votação já nas próximas reuniões da CTNBio também estão proibidas. Somente após a elaboração de medidas de biossegurança que garantam a coexistência das variedades é que poderão ser examinadas.
A decisão da juíza é uma resposta à ação civil pública apresentada pela Terra de Direitos, Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), ASPTA (Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa) e Anpa (Associação Nacional dos Pequenos Agricultores). No dia 18 de junho, a juíza federal já havia proibido a CTNBio de autorizar qualquer pedido de liberação comercial de milho transgênico. O governo apresentou a sua posição no começo desta semana, mas a juíza manteve sua decisão.
“O Poder Judiciário deu mais uma demonstração de que os procedimentos da CTNBio são voltados antes à biotecnologia do que à biossegurança. Como no caso da soja transgênica da Monsanto, a obediência à legislação brasileira, ao direito dos consumidores e dos agricultores e o respeito ao meio ambiente cedem vez à pressa em liberar”, avalia Andréa Salazar, advogada do Idec.
A definição de medidas de segurança, especialmente regras de coexistência, é essencial para garantir o direito de os agricultores e os consumidores poderem optar por não-transgênicos. É uma decisão que extrapola o âmbito das atribuições CTNBio por suas implicações socioeconômicas e deve ser assumida pelos órgãos federais competentes: a Anvisa, o Ministério do Meio Ambiente e pelo Conselho Nacional de Biossegurança. As organizações da sociedade civil e os movimentos sociais irão cobrar do governo federal que reconheça e assuma sua responsabilidade na elaboração dessas normas.
“A garantia do direito dos agricultores não terem sua produção contaminada por transgênicos e a preservação da riquíssima agrobiodiversidade do Brasil é uma questão de política pública. A CTNBio não tem sequer estrutura para definir isto. O governo precisa iniciar um processo de debate envolvendo órgãos governamentais, agricultores e organizações da sociedade civil”, diz Maria Rita, da Terra de Direitos.
As organizações fundamentam a ação em diversas ilegalidades que afrontam a legislação brasileira cometidas durante todo o processo de liberação, destacando-se: a inexistência de normas de liberação comercial na CTNBio; a falta de regras de monitoramento de OGM e coexistência; a desconsideração das questões formuladas e de documentos entregues por organizações à Comissão. Outro argumento apresentado é a precariedade e insuficiência das respostas da empresa a uma série de questões apresentadas por membros da CTNBio.
Além disso, existem riscos à saúde e ao meio ambiente associados ao milho Liberty Link ignorados pela CTNBio, apesar de apontados em pareceres de membros da Comissão. Entre eles, estão o uso de gene de resistência a antibiótico e o aumento da quantidade do agrotóxico glufosinato de amônio, o que provoca vários impactos ambientais e à saúde.

24 de julho de 2007

ENQUETE NA COMUNIDADE DO ORKUT

e ai pessoal blz?!?!?! entrem la na comunidade e votem é muito importante sabermos a opinião de vcs!!! valeww http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4306003

20 de julho de 2007

Greenpeace mobiliza celebridades, artistas multimídia e cidadãos comuns na luta contra o aquecimento global

Para tornar o debate sobre o aquecimento global e o futuro do planeta mais acessíveis à população, o Greenpeace lançou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, o projeto Mude o Clima!, com um evento no Teatro Odisséia, no tradicional bairro da Lapa. A idéia central da campanha é envolver celebridades, artistas e cidadãos em geral na luta contra o aquecimento global e seus efeitos negativos no planeta.


"O alarme sobre o aquecimento global já soou nos gabinetes governamentais e laboratórios científicos. O desafio agora é conscientizar as pessoas", afirma Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de clima e energia do Greenpeace Brasil. O projeto Mude o Clima! estréia com uma página na internet. Ela traz um roteiro com dicas para que as pessoas possam lutar contra as mudanças climáticas em casa, na escola e no trabalho, e conta com podcasts, um blog e ferramentas interativas, como uma experiência virtual em que você pode sentir os efeitos do aquecimento global.O objetivo é mostrar que todo mundo pode agir. "Não adianta só assistir as notícias trágicas na TV e continuar como se nada estivesse acontecendo. Ao economizar luz e água, usar transporte de forma mais eficiente e combater o desmatamento da Amazônia, todo mundo poder dar sua contribuição para deter o aquecimento global."


O destaque do site é a área de podcasts. Além de aplicações interativas, os interessados poderão agora agendar exibições públicas do documentário do Greenpeace sobre os impactos das mudanças climáticas no Brasil: Mudanças do clima, mudanças de vidas. Na área de downloads os destaques são as músicas. "Os artistas estão licenciando o uso destas canções como apoio ao projeto", diz Rebeca. No lançamento, músicas de Mad Professor (mestre do Dub inglês), Fuzzy Project, Afonjah e Os Irreversíveis.


Além do conteúdo on-line, o projeto Mude o Clima! vai gerar atividades nas ruas em datas especiais. Durante a semana do meio ambiente, em junho, o Greenpeace deve promover passeios ciclísticos com o tema aquecimento global em várias cidades brasileiras.
Conheça agora o site Mude o Clima!

www.grenpeace.org

16 de julho de 2007

Relatório Revolução Energética vê luz no fim do túnel do aquecimento global

São Paulo, Brasil — Em resposta ao IPCC, que reforçou em Paris a gravidade da crise climática global, propomos um Brasil com uma matriz energética sustentável e limpa. E damos o caminho das pedras. No dia em que o IPCC divulga em Paris os dados que reforçam a preocupação geral em relação ao aquecimento global e os efeitos das mudanças climáticas em todo o mundo, apresentamos o relatório [R]evolução Energética – Brasil, um guia prático que mostra a viabilidade de se ter uma matriz energética limpa baseada em fontes renováveis – ventos, sol e biomassa – sem comprometer o crescimento econômico do país e contribuir para piorar o efeito estufa.

Nossa conclusão é que o país pode crescer até 2050 impulsionado por fontes renováveis de energia e eliminar as fontes sujas – petróleo, carvão e nuclear . Para isso, é preciso uma estruturação do setor em torno da conservação de energia e políticas públicas de apoio a energias renováveis.Os dados do relatório integram o capítulo brasileiro de um estudo global encomendado pelo Greenpeace e pela Comissão Européia de Energia Renovável (Erec) ao Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR), um dos mais conceituados institutos de pesquisa na área de cenários energéticos. No Brasil, a parceria foi com o GEPEA (Grupo de Engenharia de Energia e Automação de Elétricas da Escola Politécnica da USP) para projetar os cenários de geração de eletricidade no Brasil. Por meio de um software, o relatório [R]evolução Energética apresenta cenários futuros para a geração e distribuição de eletricidade no país até 2050, com base em avaliações de aumento populacional, crescimento do PIB e fontes e tecnologias de energia disponíveis. E não ficamos apenas no discurso. Durante o lançamento do relatório [r]evolução energética, inauguramos 40 painéis solares fotovoltaicos na sede da organização em São Paulo que captam a luz do sol e geram 2.800 watts. O sistema foi conectado à rede pública de energia e a ela repassará o excedente de energia gerado – o que não é permitido por lei. Praticamente, fizemos um ‘gato’ ao contrário: em vez de roubar energia do sistema público de energia, estamos devolvendo energia à rede.A instalação deve suprir até 50% da demanda diária de eletricidade do escritório do Greenpeace. “Decidimos praticar este ato de desobediência civil para questionar o atual modelo de geração e distribuição de eletricidade”, explica Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace. “Em linha com a revolução energética que estamos propondo, acreditamos na descentralização da geração de energia e na criação, por meio de políticas públicas consistentes, e de um mercado de energias renováveis como eólica, biomassa, solar e pequenas centrais hidrelétricas, acessível ao consumidor final. Também vamos aplicar medidas de eficiência energética em nossa sede para demonstrar as vantagens econômicas da sustentabilidade”, afirma Furtado.Leia mais:Relatório do IPCC mostra que ainda há tempo para salvar o planetaVeja aqui como o aquecimento global já afeta o Brasil
www.greenpeace.org.br

14 de julho de 2007

Convenção internacional barra intenção japonesa de liberar comércio de baleias

Convenção internacional barra intenção japonesa de liberar comércio de baleias

Internacional — Japão queria a reabertura do comércio de baleias, mas sua proposta foi fortemente rejeitada durante encontro da Cites
O Japão sofreu mais uma derrota durante a 14ª reunião da Cites (convenção internacional do comércio de espécies selvagens ameaçadas da fauna e flora), que acontece entre os dias 4 a 15 de junho, na Holanda. O país queria a reabertura do comércio de baleias, mas sua proposta foi fortemente rejeitada durante o evento, tendo 54 votos contrários (67,5%), apenas 26 favoráveis (32,5%) e 13 abstenções. Além disso, os países conservacionistas, entre eles o Brasil, conseguiram aprovar a proposta de que a liberação desse comércio nem mesmo seja reavaliada enquanto vigorar a moratória da caça comercial – reafirmada durante a reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB) no mês passado. A Cites é um acordo internacional entre governos que tem como objetivo assegurar que o comércio de espécies selvagens não ameace a sobrevivência das populações.“Todas essas decisões representam uma derrota adicional aos interesses baleeiros, reforçando o vínculo da Cites com as decisões da CIB e tornando ainda mais difícil qualquer tentativa futura de reabertura do comércio internacional de subprodutos de baleia. Isso representa uma importante vitória para a política de conservação de cetáceos no Brasil”, avaliou Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace Brasil.

12 de julho de 2007

Reunião da Comissão Internacional da Baleia termina com vitórias


Internacional — A 59º Reunião Anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB) foi encerrada com sucesso para o bloco dos países conservacionistas e com grandes mudanças políticas a favor da preservação das baleias
Foram importantes vitórias! A primeira delas foi a maioria dos países participantes votando a favor da criação da área de proteção às baleias: foram 39 votos a favor, 29 contra e 3 abstenções. Entretanto, para ser aprovada, a proposta do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, defendida desde 1999 pelo Brasil, Argentina e África do Sul, necessitava de 75% dos votos. “Apesar da não aprovação podemos afirmar que a proposta está ganhando força dentro da Comissão”, avaliou Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace. “Na Reunião de St. Kittis e Nevis, no ano passado, não conseguimos nem sequer propor o santuário”, complementou.
Uma outra vitória importante foi a garantia de que a caça comercial de baleias não será retomada. A decisão passa por cima de uma resolução simbólica aprovada em 2006 pelos aliados baleeiros, que afirmava que a proibição já não era mais necessária. O bloco dos países conservacionistas, que inclui o Brasil, se mostrou mais forte e consolidado. Além da não retomada de caça comercial, esses países conseguiram apresentar o turismo de observação de baleias como alternativa socioeconômica e científica para acabar com a caça. “Tivemos uma das maiores vitórias políticas dos últimos anos. A abstenção dos países aliados ao Japão e a consolidação do bloco latinoamericano com atitudes mais pró-ativas e integradas contribuiu para a preservação das baleias”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace. O Japão pediu autorização para que suas comunidades costeiras pudessem caçar quantidades indeterminadas de baleias Minkes, como caça de subsistência. A proposta japonesa foi imediatamente rechaçada por uma coalizão de países que se opõem à caça de baleias.
Somente receberam aprovação da Comissão a continuidade das capturas aborígenes de baleias pela Groenlândia, Alasca e Rússia. “A proposta do Japão é uma forma velada de caça comercial de baleias, apesar de os japoneses assegurarem que é apenas uma atividade de subsistência dos povos locais”, afirmou Leandra.O Greenpeace mobilizou milhares de pessoas em vários países para manifestar seu apoio à luta contra a caça comercial das baleias por meio de manifestações públicas e com I-go, uma campanha inovadora na internet. “Sem a participação ativa da sociedade não seria possível comemorar esta vitória e mostrar ao mundo a importância da conservação das baleias e golfinhos”, reafirma Leandra. A próxima reunião da CIB será em Santiago, Chile, em junho de 2008.

4 de julho de 2007

FX2 Além da Música

Como todos vocês, estamos bastante preocupados com a situação atual de nosso planeta, e a FX2 acredita que precisa haver uma maior conscientização e ação de toda a população em geral, principalmente da juventude. Já vimos que não adianta e dificilmente adiantará esperar ações de nossos governantes e das empresas em geral, e acreditamos que cada um deve fazer sua parte. Com base nisso, estaremos divulgando aqui em nosso site diversas notícias sobre ecologia, preservação e conscientização. Não deixem de conferir.

Faça a sua parte. Estamos fazendo a nossa!!!

SOS Live Earth 7.7.07 http://www.liveearth.org/

O festival Live Earth, que será realizado em prol do meio ambiente, vai acontecer no dia 7 de julho com mais de 100 atrações tocando duarante 24 horas em sete cidades pelo mundo, alertando sobre o aquecimento global do planeta. O Rio de Janeiro seria uma delas, na praia de Copacabana, mas a MP suspendeu o evento, alegando não garantir segurança ao publico, pois os policiais estariam desde terça-feira a disposição do Pan.

O evento está sendo organizado por Al Gore, ex-vice-presidente norte-americano. Algumas atrações confirmadas do festival são nomes de peso do rock atual: Red Hot Chili Peppers, Muse, Bloc Party, Keane, Foo Fighters, Snow Patrol, Duran Duran e Bon Jovi. Lembramos que a Maratona pelo meio ambiente Live Earth terá transmissão ao vivo de 24 horas para o Brasil pelo canal Multishow.

Nós da FX2 achamos que é uma bela iniciativa, já que o ano de 2007 será o segundo mais quente da história e até o final do secúlo as temperaturas subirão de 1,8º C a 4º C no planeta.

FX2 Online

Finalmente o site da FX2 está no ar. Acesse nosso site [www.fx2.com.br], ouça as músicas, baixe nosso PROMO EP e divirta-se. O PROMO EP teve a produção de Zé Natálio (Papas da Língua) e como convidado especial teve os tocadiscos de Dj Anderson (Ultramen).