12 de dezembro de 2007

A REVELIÃO DAS BALEIAS!!!

perfeito, simplesmente perfeito!!!!!!

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29 de novembro de 2007

MUDANÇAS CLIMATICAS

esse é um dos melhores videos que ja vi sobre nosso clima!!

mais uma vez parabéns ao pessoal do greenpeace!!!

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20 de novembro de 2007

Com medo dos EUA, Japão adia caça às baleias no Oceano Antártico


Reunião em Washington do primeiro ministro Fukuda com o presidente Bush atrasou a saída da frota baleeira japonesa. Os Estados Unidos são contra a caça.


Com medo de um possível constrangimento diplomático, o Japão atrasou a partida de sua frota baleeira para o Oceano Antártico onde pretende caçar cerca de mil baleias nesta temporada. A idéia original dos japoneses era enviar seus navios nesta sexta-feira, mas o encontro marcado em Washington do primeiro ministro Yasuo Fukuda com o presidente americano George W. Bush mudou o planejamento inicial.


“O primeiro ministro Fukuda não deveria atrasar a partida da frota para evitar constrangimentos políticos internacionais, ele deveria cancelar todo o programa e inutilizar os navios para que não tivessem mais a permissão de navegação para caça", disse Karli Thomas, chefe da expedição a bordo do Esperanza, navio do Greenpeace que está além dos limites das águas territoriais do Japão exigindo o fim da caça. A embarcação seguirá de perto a frota baleeira japonesa durante sua viagem pela Antártida.


“O programa de caça científica do governo japonês é uma vergonha e fonte de uma tensão diplomática entre o Japão e os países conservacionistas, como Estados Unidos. Não há lugar para caça a baleia na Antártida – um lugar para paz e ciência. Caça não é ciência”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace Brasil e chefe de pesquisa da expedição no navio Esperanza.




A caça de baleia no Oceano Antártico, realizada anualmente pelo Japão, ganha o disfarce de pesquisa científica, mas têm sido condenada internacionalmente. Nesta temporada, o Japão pretende matar mais de mil baleias, incluindo 50 fins que estão em perigo de extinção e, pela primeira vez esse ano, mais 50 jubartes, que estão em alto risco de extinção. A Comissão Internacional da Baleia (CIB) vem clamando ao Japão pelo fim da matança de baleias no Oceano Antártico.


“Os baleeiros japoneses estão enganando o público japonês pintando a palavra 'pesquisa' em seus navios”, disse Junichi Sato, coordenador da campanha de Baleias do Greenpeace Japão. “Verdadeiros cientistas não precisam matar baleias para estudá-las. Essa caça comercial está pobremente disfarçada como ciência”.


Uma pesquisa de opinião feita pelo Nippon Research Centre em junho de 2006 mostrou que 95% do público japonês nunca ou raramente come carne de baleia. Mais de 2/3 dos japoneses não apóiam a caça de baleia em alto-mar. E o Japão está perto de ter 4 mil toneladas de carne de baleia, proveniente da caça científica, armazenada em seus freezers – sem valor comercial e sem público.


O Greenpeace está colaborando com uma equipe de cientistas no projeto A Trilhas das Grandes Baleias, que já obteve dados importantes sobre um grupo de 20 jubartes do Oceano Pacífico. As informações dos satélites, das biópsias e da identificação das caudas das baleias marcadas com sensores mostram o padrão de migração e estrutura das populações, sem um único arpão ser disparado.




Um outro estudo, publicado no site Nature Precedings, também desmascara a 'caça científica'. Saiba mais aqui.


O Greenpeace também irá disponibilizar a localização da frota baleeira e do Esperanza no mesmo mapa onde foram disponibilizadas as rotas das baleias jubartes em suas áreas de reprodução - Ilhas Cook e Nova Caledônia.


A frota japonesa irá caçar perto de vários países que tem forte interesse econômico no turismo de observação de baleias, como as pequenas ilhas Tonga no Pacífico, onde algumas poucas baleias equivalem a milhões de doláres. O turismo de observação de baleias é a única atividade envolvendo baleias que é economicamente sustentável e que têm gerado mais que 1 bilhão de dólares por ano no todo mundo.


“O governo japonês já deveria saber que podemos conseguir importantes informações sobre as baleias sem matá-las” disse Sato. “Está na hora do governo japonês acabar com essa atrocidade”.

29 de outubro de 2007

Porto Alegre fecha as portas para madeira ilegal da Amazônia


José Fogaça, prefeito de Porto Alegre (RS), visita exposição sobre a destruição da Amazônia, antes de assinar decreto que exige comprovação de origem legal para a madeira usada em obras públicas na cidade.


Porto Alegre (RS), Brasil — Fogaça assina decreto vetando madeira sem documentação de origem nas obras da prefeitura e visita exposição sobre o desmatamento e as queimadas na floresta.


O prefeito José Fogaça assinou nesta terça-feira o decreto que estabelece critérios para a compra de madeira pelo poder público municipal, obrigando que toda madeira comprada pela prefeitura ou utilizada em obras e serviços públicos tenha comprovação de legalidade de origem. Com o decreto, Porto Alegre passa ser a capital de estado mais avançada entre os participantes do Programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace.


"Porto Alegre é uma cidade que tem a questão ambiental como prioridade, e o programa Cidade Amiga é um exemplo disso", disse o prefeito durante a solenidade, que contou com a presença de ativistas e voluntários do Greenpeace.


O diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, Sergio Leitão, ressaltou que a cidade dá um exemplo ao país e às demais capitais brasileiras sobre a importância da preservação da Amazônia. O programa foi concebido há dois anos e conta com a adesão de 35 municípios e do estado de São Paulo. No Rio Grande do Sul, além da Capital, São Leopoldo, Santa Maria, Rio Grande e Cachoeirinha também aderiram ao Cidade Amiga da Amazônia.


A assinatura do decreto acontece uma semana depois de membros da ONG terem sido mantidos em cárcere privado na localidade paraense de Castelo de Sonhos, no município de Altamira, e impedidos por madeireiros de transportar uma árvore queimada que faria parte de uma exposição em várias capitais do país, sob a alegação de que isso iria prejudicar a imagem da região.


O Greenpeace transportava, com autorização do Ibama, uma tora de castanheira que tombou como resultado de uma queimada criminosa feita este ano em terras públicas da União. “Fomos impedidos de sair do Pará com uma castanheira autorizada legalmente, enquanto o fluxo de toras extraídas de forma ilegal e predatória ainda acontece para fora do estado rumo ao sul do país e ao exterior”, diz Márcio Astrini, representante do Programa Cidade Amiga da Amazônia.


“Esse lamentável incidente demonstra que a presença do governo na Amazônia ainda é frágil. Os novos sistemas de controle ainda não garantem a procedência legal da madeira, obrigando que as prefeituras que consomem madeira em outras regiões do país tomem medidas para evitar que suas cidades sejam cúmplices da devastação”, complementa Astrini.


Quem passou em frente à prefeitura esta tarde também teve a oportunidade de manifestar sua indignação e exigir do governo federal, por meio de um abaixo-assinado, o fim do desmatamento da Amazônia. Dois painéis gigantes de imagens da queima de florestas e de impactos das mudanças climáticas sobre a agricultura sulista foram exibidos pelos voluntários do Greenpeace.


A atividade é parte da exposição ‘Aquecimento global: apague essa idéia’, que a organização realiza nas próximas semanas também em Manaus, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Brasília. O objetivo da mostra é levar aos moradores de grandes centros urbanos do país a realidade do desmatamento da Amazônia e seus impactos diretos no clima das demais regiões do Brasil. Na segunda-feira, o Greenpeace solicitou nova autorização ao Ibama para transporte da tora, que deveria ser exposta nas capitais paulista, fluminense e no Distrito Federal.


Saiba mais:








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18 de outubro de 2007

Com o iPhone, a Apple reinventou o celular. Falta torná-lo verde!!


Testes em laboratório mostram que aparelho contém substâncias e materiais tóxicos em sua composição, como PVC - muitas delas já eliminadas pelos concorrentes.


Em maio deste ano, Steve Jobs escreveu um comunicado no site oficial da Apple afirmando que sua empresa estava comprometida em produzir aparelhos mais verdes. O lançamento do iPhone era a grande chance das palavras de Jobs se tornarem realidade. Era. Testes feitos pelo Greenpeace em laboratório na Inglaterra mostraram que o grande sucesso de vendas e sonho de consumo de 9 entre 10 jovens no mundo contém inúmeras substâncias e materais tóxicos em sua composição.


Um laboratório indenpendente testou 18 componentes internos e externos do iPhone e confirmou a presença de compostos tóxicos de brominato em metade deles. Substâncias tóxicas também foram encontradas na capa de plástico (PVC) dos cabos de headphones. Os dados foram compilados no relatório Chamada Perdida: As Substâncias Tóxicas do iPhone, lançado nesta segunda-feira pelo Greenpeace.


Esta foi a terceira vez que o Greenpeace testou produtos da Apple desde 2006. Análises semelhantes foram feitas no MacBook Pro e no iPod Nano e também revelaram a presença de retardantes de chamas a base de brominato e PVC em alguns componentes. Um revéz e tanto, levando-se em conta que a empresa havia subido algumas posições na última edição do Guia de Eletrônicos Verdes, do Greenpeace, devido a algumas medidas que tomou para tornar seus produtos ambientalmente mais responsáveis.


A Apple lançou o iPhone no mercado americano em junho de 2007. A descoberta de substâncias tóxicas na menina dos olhos da empresa sugere que ela fracassou em cumprir suas próprias metas de abolir de seus produtos o uso de compostos de brominato e PVC até o final de 2008.


“Steve Jobs perdeu a chance de fazer do iPhone seu primeiro passo rumo a produtos mais verdes”, afirma Zeina Alhajj, da campanha de Tóxicos do Greenpeace Internacional. “Parece que a Apple está longe de liderar o caminho para uma indústria de eletrônicos verdes, ao contrário de seus adversários. A Nokia, por exemplo, já vende telefones celulares livres de PVC.”


Durante a análise feita no iPhone, o Greenpeace também descobriu que a bateria do aparelho estava colada e soldada, o que impede a reposição da peça e torna a reciclagem mais difícil.


“A Apple precisa reinventar seu iPhone… em verde”, diz Alhajj. “A empresa precisa retirar todas as substâncias e materiais tóxicos de seus produtos para encontrar a solução real para à montanha de lixo eletrônico que cresce sem parar em depósitos mundo afora.”




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3 de outubro de 2007

São Leopoldo inaugura primeira obra pública 100% amiga da Amazônia


Usando apenas madeira certificada, a construção do centro turístico foi mais econômica do que obras que usam matéria-prima convencional.

Inaugurado nesta sexta-feira em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, o prédio do Centro Turístico Municipal é a primeira obra pública do Brasil 100% amiga da Amazônia. Nele foi usada apenas madeira amazônica certificada pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC, na sigla em inglês), reduzindo o impacto ambiental e também os custos do projeto.


A iniciativa é fruto de um compromisso assumido pela prefeitura local com a União Protetora do Ambiente Natural (Upan) e o Greenpeace, que criou em 2003 o programa Cidade Amiga da Amazônia, destinado a ajudar municípios e estados de todo o país a eliminarem o consumo de madeira extraída de forma ilegal ou predatória na Amazônia.


O prédio inaugurado pelo prefeito Ary Vanazzi abriga o Centro de Informações Turísticas da Rota Romântica da Serra Gaúcha, que tem seu marco zero em São Leopoldo e abrange outros 11 municípios. “A concretização dessa obra pioneira demonstra que tanto o poder público quanto a iniciativa privada podem contribuir com a preservação de nossas florestas, consumindo seus recursos de forma responsável”, diz Márcio Astrini, do programa Cidade Amiga da Amazônia.


A redução do impacto ambiental do centro turístico de São Leopoldo foi pensada desde a concepção do projeto. Captação da água da chuva, aproveitamento da iluminação natural, ventilação e aquecimento espacialmente planejados também contribuíram para baratear os custos. “Preservar nossas florestas, suas comunidades e a biodiversidade é dever de todo cidadão e obrigação do poder público”, diz Astrini.


Segundo a empresa responsável pela obra, Sawaya Construções e Incorporações, a obra custou menos da metade de um projeto que usassem matéria-prima convencional, não certificada. “Os orçamentos oferecidos pelos fornecedores locais eram mais que o dobro que o da madeira certificada que compramos diretamente de uma empresa certificada no Pará”, conta Júlio César Sawaya, diretor da empresa. Mesmo com o pagamento do transporte da madeira certificada do Pará até Rio Grande do Sul, além da compra de ferramentas adequadas para tratar o material, a obra ficou bem mais em conta.


A certificação florestal FSC é independente e adota critérios aceitos internacionalmente. O selo oferece ao consumidor a melhor garantia de que a atividade madeireira ocorre de maneira legal e não acarreta a destruição das florestas, além de ter origem em uma operação socialmente justa e economicamente viável.

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12 de setembro de 2007

Reunião da Comissão Internacional da Baleia termina com vitórias

A 59º Reunião Anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB) foi encerrada com sucesso para o bloco dos países conservacionistas e com grandes mudanças políticas a favor da preservação das baleias

Foram importantes vitórias! A primeira delas foi a maioria dos países participantes votando a favor da criação da área de proteção às baleias: foram 39 votos a favor, 29 contra e 3 abstenções. Entretanto, para ser aprovada, a proposta do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, defendida desde 1999 pelo Brasil, Argentina e África do Sul, necessitava de 75% dos votos.

“Apesar da não aprovação podemos afirmar que a proposta está ganhando força dentro da Comissão”, avaliou Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace. “Na Reunião de St. Kittis e Nevis, no ano passado, não conseguimos nem sequer propor o santuário”, complementou.

Uma outra vitória importante foi a garantia de que a caça comercial de baleias não será retomada. A decisão passa por cima de uma resolução simbólica aprovada em 2006 pelos aliados baleeiros, que afirmava que a proibição já não era mais necessária. O bloco dos países conservacionistas, que inclui o Brasil, se mostrou mais forte e consolidado. Além da não retomada de caça comercial, esses países conseguiram apresentar o turismo de observação de baleias como alternativa socioeconômica e científica para acabar com a caça.

“Tivemos uma das maiores vitórias políticas dos últimos anos. A abstenção dos países aliados ao Japão e a consolidação do bloco latinoamericano com atitudes mais pró-ativas e integradas contribuiu para a preservação das baleias”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace.

O Japão pediu autorização para que suas comunidades costeiras pudessem caçar quantidades indeterminadas de baleias Minkes, como caça de subsistência. A proposta japonesa foi imediatamente rechaçada por uma coalizão de países que se opõem à caça de baleias. Somente receberam aprovação da Comissão a continuidade das capturas aborígenes de baleias pela Groenlândia, Alasca e Rússia. “A proposta do Japão é uma forma velada de caça comercial de baleias, apesar de os japoneses assegurarem que é apenas uma atividade de subsistência dos povos locais”, afirmou Leandra.

O Greenpeace mobilizou milhares de pessoas em vários países para manifestar seu apoio à luta contra a caça comercial das baleias por meio de manifestações públicas e com I-go, uma campanha inovadora na internet. “Sem a participação ativa da sociedade não seria possível comemorar esta vitória e mostrar ao mundo a importância da conservação das baleias e golfinhos”, reafirma Leandra.

A próxima reunião da CIB será em Santiago, Chile, em junho de 2008.

11 de setembro de 2007

São Paulo faz ato em memória das vítimas do acidente com o césio-137

Cerca de 60 pessoas se reuniram nesta terça-feira em frente ao Teatro Municipal no centro de São Paulo para um ato em memória às vítimas do acidente radioativo com o césio-137.

Vestidos de preto, os ativistas deitaram no chão enquanto uma pessoa disfarçada de morte representava os riscos da energia nuclear. A morte simbólica foi uma maneira de lembrar os quase 60 mortos e as milhares de pessoas afetadas pelo acidente com a cápsula radioativa de césio-137 em Goiânia, que completa 20 anos esta semana.

O ato foi iniciativa do Greenpeace e da Fundação SOS Mata Atlântica e contou com a participação de Santos Francisco de Almeida, representante da Associação dos Militares Vítimas do Césio-137 (AMVC-137). O secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano, esteve presente ao ato.

"O estado de São Paulo não precisa de energia nuclear, que é perigosa e desnecessária", afirmou Graziano.

Na segunda-feira, um ato semelhante foi realizado em Salvador - clique aqui para saber como foi.

O acidente com o césio-137 ocorrido em Goiânia em 1987 é considerado o pior acidente radioativo em área urbana do mundo. Para saber um pouco mais sobre a história do acidente e participar da cyberação contra a retomada do programa nuclear brasileiro (e também a construção de Angra 3), clique aqui.

Estima-se que as 19 gramas de césio-137 contidas naquela fonte fizeram mais de 60 vítimas e contaminaram mais de 6 mil pessoas, segundo dados da AVICÉSIO. Os afetados sofrem com problemas como câncer, defeitos genéticos, seqüelas psicológicas e preconceito. A tragédia ainda deixou como herança mais de 20 toneladas de lixo radioativo.

“Cerca de 500 militares foram atingidos pelo acidente. O atual comando da PM mandou abrir uma sindicância que apurou que pelo menos 202 destes militares estão doentes, com problemas graves como câncer e alergias”, afirmou Almeida.

Além do perigo radioativo, o acidente de Goiânia expôs a incapacidade do governo federal em garantir a segurança das instalações nucleares no Brasil. Essa incapacidade foi mais recentemente detalhada pelo relatório da Câmara dos Deputados “Fiscalização e Segurança Nuclear”, publicado em 2006. O documento aponta diversas falhas na estrutura de controle das atividades nucleares no Brasil tais como a ambigüidade de funções da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), que acumula os papéis de fomento, pesquisa e fiscalização das atividades nucleares do país.

“O governo brasileiro não tem capacidade de garantir a segurança das instalações nucleares que já existem e, mesmo assim, decidiu investir mais R$ 7 bilhões na construção da usina nuclear Angra 3. Os enormes riscos e os altos custos envolvidos tornam este projeto inaceitável”, disse Rebeca Lerer, da campanha de energia do Greenpeace.

As entidades promotoras do ato em São Paulo afirmam que o 20º aniversário da tragédia de Goiânia serve como um momento de reflexão para a sociedade brasileira. “Agora que o governo federal anuncia a retomada do programa nuclear brasileiro, a sociedade deve se mobilizar e deixar claro que não quer conviver com mais este risco”, afirmou Mário Mantovani, da SOS Mata Atlântica.

Na próxima quinta-feira (13), o Greenpeace apoiará os atos da Associação das Vítimas do Césio-137 em Goiânia (GO).

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3 de setembro de 2007

MP pede suspensão do licenciamento ambiental de Angra 3


Ação civil pública ajuizada contra a Eletronuclear pede também a suspensão das audiências públicas realizadas para discutir a construção da usina nuclear.

Segundo o procurador da República André de Vasconcelos, o Ibama de Brasília tem cedido a pressões da Eletronuclear e de grandes empreiteiras interessadas na obra e está conduzindo o processo de licenciamento ambiental "de forma açodada e atabalhoada, desrespeitando o devido processo legal e a transparência e participação da sociedade civil e instituições de fiscalização".

Entre os problemas apontados pelo procurador, está o descumprimento do prazo legal para a realização das audiências, que foram convocadas menos de 45 dias após a publicação do edital no Diário Oficial. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) tampouco estava disponível para consulta nos escritórios do Ibama no Rio de Janeiro ou nas 10 unidades de conservação que serão afetadas pela construção de Angra 3.

Em nota sobre o assunto publicada no jornal Valor Econômico de hoje (28/08), o assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães disse que a Eletronuclear apresentou o plano de comunicação ao Greenpeace, na Câmara Americana, e que o plano teria recebido elogios. O engenheiro elétrico Ricardo Baitelo, da campanha de energia do Greenpeace, que estava nos eventos citados por Leonam esclarece:

"A declaração do Sr. Leonam Guimarães sobre o Greenpeace é incorreta e tem como único objetivo minimizar as acusações do Ministério Público Federal sobre os graves problemas de publicidade do processo de licenciamento de Angra 3. Estivemos presentes como espectadores em um evento público sobre o Licenciamento de Angra 3 promovido pela Câmara Americana de Comércio em São Paulo na semana passada. O palestrante, Dr. Iukio Ogawa, superintendente de Licenciamento e Meio Ambiente da Eletronuclear, comentou aspectos relacionados ao licenciamento da Usina de Angra 3 tais como as Audiências Publicas e o plano de comunicação da Eletronuclear. Ao contrário do que se afirma, este plano não foi em nenhum momento recebido pelo Greenpeace ou, menos ainda, elogiado por qualquer um dos nossos representantes."

Com informações do jornal Estado de São Paulo e Valor Econômico

Saiba mais:Sociedade civil protesta contra Angra 3 em Brasília

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24 de agosto de 2007

O planeta pede sua ajuda! Mude o Clima!





"A grande maioria das pessoas tem consciência sobre o aquecimento global. Muitos de nós sabemos o que está por vir e as conseqüências que a natureza e nós podemos sofrer.


O Brasil é o quarto maior emissor de gases do mundo. O principal fator que nos coloca nessa triste posição é o desmatamento de florestas como a Amazônia, que representam 70% das emissões.

Você pode fazer sua parte para que a mudança aconteça: troque suas lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas, desligue seus aparelhos eletrônicos da tomada, nunca compre madeira ou móveis sem o certificado FSC e junte-se ao Greenpeace nessa luta.


Um forte abraço,

Luis Piva"

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17 de agosto de 2007

Florianópolis foi o palco do primeiro show de rock movido 100% a energia solar realizado no Brasil

O show Brasil Solar aconteceu no dia 15 de novembro de 1998, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina. O grupo mineiro Jota Quest foi a atração principal. Dazaranha, Stonkas & Congas e Valdir Agostinho, bandas de Florianópolis, fizeram a abertura do evento. A experiência serviu para divulgar o potencial da energia solar para gerar eletricidade para as mais diferentes aplicações.

A iniciativa da entidade ambientalista Greenpeace, em parceria com o Labsolar (Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina), foi inspirada em experiências semelhantes realizadas com sucesso na Austrália e na Europa.
O show Brasil Solar aconteceu no dia 15 de novembro de 1998, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina. O grupo mineiro Jota Quest foi a atração principal. Dazaranha, Stonkas & Congas e Valdir Agostinho, bandas de Florianópolis, fizeram a abertura do evento. A experiência serviu para divulgar o potencial da energia solar para gerar eletricidade para as mais diferentes aplicações.

O objetivo do Brasil Solar é popularizar a energia limpa e renovável que vem do sol. A energia solar é uma das melhores alternativas aos combustíveis fósseis poluentes, que geram alterações no clima do planeta e provocam danos à saúde.

"O show demonstrou as duas principais aplicações da energia solar fotovoltaica", explica Ricardo Rüther, do Labsolar. Junto ao palco, foi montado um sistema autônomo de ~5kW de potência (~50m2 de placas fotovoltaicas), para abastecer de energia elétrica parte da demanda de energia. O sistema conectado à rede elétrica, de 2kW de potência, que o Labsolar vem operando desde 1997, forneceu a energia complementar, possibilitando, assim, um show 100% movido a energia solar!

"A grande novidade do show Brasil Solar é que conseguimos reunir, em um só evento, cultura, inovações tecnológicas e preservação da natureza", diz Délcio Rodrigues, Coordenador de Campanhas do Greenpeace. "Demonstrar que a energia solar é uma alternativa viável e não poluente", completa.

Como funciona...

A energia utilizada no show é proveniente do sol, transformada em energia elétrica pelos painéis fotovoltaicos, construídos com cristais de silício. Essa tecnologia permite captar a luz do sol e transformá-la em energia elétrica. Para cada hora de show, será economizada energia equivalente ao consumo de dez residências, ou 112 kWh.

O sistema autônomo é composto pelas placas fotovoltaicas e um banco de baterias, onde se armazena a energia coletada pelas placas (pois o show não pode parar se uma nuvem passar por sobre o palco ou se o dia for nublado!), sendo completamente independente da rede elétrica convencional.

Já o sistema conectado à rede elétrica funciona de forma distinta: ele usa a rede elétrica como bateria, injetando nela toda a energia elétrica gerada pelas placas solares (o que dispensa o uso das baterias convencionais, já que a rede elétrica pública atua como uma gigantesca bateria), como se o sistema fosse uma mini-usina geradora, em paralelo às grandes usinas hidrelétricas (como Itaipu, por exemplo). Como este sistema já vinha injetando energia na rede desde setembro de 1997, o "crédito" em energia acumulado até o dia em que foi realizado o show era muito superior à energia necessária para a sua realização. É esse crédito que garantiu um show totalmente solar.

Numa residência onde a rede elétrica convencional não chega (uma fazenda, por exemplo), um sistema autônomo, que requer um banco de baterias para se ter energia à noite e nos dias nublados, pode satisfazer todas as necessidades energéticas que a vida moderna impõe.

Em residências urbanas, por outro lado, o sistema conectado à rede elétrica é o mais apropriado, já que ter a rede elétrica convencional ao alcance significa não depender das baterias, que ainda são bastante caras e pesadas. No sistema conectado à rede elétrica, toda a energia que é gerada pelas placas (e não é consumida) é injetada na rede elétrica (o relógio contador anda para trás e o consumidor acumula um crédito). À noite, quando as placas não geram nenhuma energia, aquele crédito acumulado durante o dia é então utilizado. Sem poluição, ruído ou peças móveis, e de forma renovável, a energia solar fotovoltaica já pode suprir todas as nossas necessidades energéticas.

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7 de agosto de 2007

SE A GENTE NÃO DEFENDER O PLANETA, ELE VAI SE DEFENDER SOZINHO...

O primeiro furacão registrado no Atlântico Sul atingiu em 2004 áreas costeiras em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, gerando prejuízos de mais de R$ 1 bilhão e 11 mortes.

O aquecimento global já deixou de ser assunto de ficção científica e tornou-se realidade. O planeta todo está sofrendo, inclusive o Brasil. Seca na Amazônia, desertificação no Nordeste, furacão e tornados no sul... Esses fenômenos climáticos extremos são claras evidências dos problemas causados pela queima irresponsável de combustíveis fósseis por automóveis, indústrias e usinas termoelétricas e pela destruição das florestas do mundo...

São apenas uma amostra de um terrível futuro que pode estar muito mais próximo do que imaginamos. Milhões de pessoas são vítimas de catástrofes como estas todos os anos. E ninguém está livre do problema!Mas ainda há tempo para ação! É preciso que governos do mundo todo diminuam drasticamente as emissões de gases de efeito estufa nas próximas décadas.

E o Brasil, que pela destruição de suas florestas é o 4º. maior emissor mundial, precisa combater o desmatamento e investir muito mais em energias limpas, como a do sol e a dos ventos.Preencha os dados abaixo e exija que o governo brasileiro faça sua parte: desenvolva uma política nacional de mudanças climáticas, identifique nossa vulnerabilidade, invista em energias positivas e em transporte coletivo de qualidade e combata de forma implacável o desmatamento.

Não há mais tempo a perder!

1 de agosto de 2007

colocando a reciclagem em prática

Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente:

1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe, afinal, não adianta separar plástico se a entidade só recebe papel.

2. Para uma coleta ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis. Entre os recicláveis, separe papel, metal, vidro e plástico.

3. Veja exemplos de materiais recicláveis:

Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.Vidros: garrafas, copos, recipientes.Metal: latas de aço e de alumínio, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.

4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os materiais recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.

Fonte: http://www.ajudabrasil.org/

Faça sua parte!!

26 de julho de 2007

Liminar suspende liberação do milho transgênico da Bayer

Após decisão da Justiça, outras liberações comerciais de milhos transgênicos, que estavam previstas para votação na CTNBio, também estão proibidas.
Na última quinta-feira, dia 28, a juíza federal Pepita Durski Tramontini Mazini, de Curitiba, suspendeu a liberação do milho Liberty Link da Bayer, concedida pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), em maio. A decisão da juíza determina que a CTNBio só poderá liberar variedades transgênicas de milho após a elaboração de normas de coexistência com variedades orgânicas, ecológicas e convencionais e até que sejam definidos os termos do monitoramento do milho Liberty Link. A liminar ainda impede a liberação do milho da Bayer nas regiões Norte e Nordeste antes da realização de estudos ambientais nas referidas regiões.
Outras liberações comerciais de variedades de milhos transgênicos que estavam previstas para votação já nas próximas reuniões da CTNBio também estão proibidas. Somente após a elaboração de medidas de biossegurança que garantam a coexistência das variedades é que poderão ser examinadas.
A decisão da juíza é uma resposta à ação civil pública apresentada pela Terra de Direitos, Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), ASPTA (Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa) e Anpa (Associação Nacional dos Pequenos Agricultores). No dia 18 de junho, a juíza federal já havia proibido a CTNBio de autorizar qualquer pedido de liberação comercial de milho transgênico. O governo apresentou a sua posição no começo desta semana, mas a juíza manteve sua decisão.
“O Poder Judiciário deu mais uma demonstração de que os procedimentos da CTNBio são voltados antes à biotecnologia do que à biossegurança. Como no caso da soja transgênica da Monsanto, a obediência à legislação brasileira, ao direito dos consumidores e dos agricultores e o respeito ao meio ambiente cedem vez à pressa em liberar”, avalia Andréa Salazar, advogada do Idec.
A definição de medidas de segurança, especialmente regras de coexistência, é essencial para garantir o direito de os agricultores e os consumidores poderem optar por não-transgênicos. É uma decisão que extrapola o âmbito das atribuições CTNBio por suas implicações socioeconômicas e deve ser assumida pelos órgãos federais competentes: a Anvisa, o Ministério do Meio Ambiente e pelo Conselho Nacional de Biossegurança. As organizações da sociedade civil e os movimentos sociais irão cobrar do governo federal que reconheça e assuma sua responsabilidade na elaboração dessas normas.
“A garantia do direito dos agricultores não terem sua produção contaminada por transgênicos e a preservação da riquíssima agrobiodiversidade do Brasil é uma questão de política pública. A CTNBio não tem sequer estrutura para definir isto. O governo precisa iniciar um processo de debate envolvendo órgãos governamentais, agricultores e organizações da sociedade civil”, diz Maria Rita, da Terra de Direitos.
As organizações fundamentam a ação em diversas ilegalidades que afrontam a legislação brasileira cometidas durante todo o processo de liberação, destacando-se: a inexistência de normas de liberação comercial na CTNBio; a falta de regras de monitoramento de OGM e coexistência; a desconsideração das questões formuladas e de documentos entregues por organizações à Comissão. Outro argumento apresentado é a precariedade e insuficiência das respostas da empresa a uma série de questões apresentadas por membros da CTNBio.
Além disso, existem riscos à saúde e ao meio ambiente associados ao milho Liberty Link ignorados pela CTNBio, apesar de apontados em pareceres de membros da Comissão. Entre eles, estão o uso de gene de resistência a antibiótico e o aumento da quantidade do agrotóxico glufosinato de amônio, o que provoca vários impactos ambientais e à saúde.

24 de julho de 2007

ENQUETE NA COMUNIDADE DO ORKUT

e ai pessoal blz?!?!?! entrem la na comunidade e votem é muito importante sabermos a opinião de vcs!!! valeww http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4306003

20 de julho de 2007

Greenpeace mobiliza celebridades, artistas multimídia e cidadãos comuns na luta contra o aquecimento global

Para tornar o debate sobre o aquecimento global e o futuro do planeta mais acessíveis à população, o Greenpeace lançou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, o projeto Mude o Clima!, com um evento no Teatro Odisséia, no tradicional bairro da Lapa. A idéia central da campanha é envolver celebridades, artistas e cidadãos em geral na luta contra o aquecimento global e seus efeitos negativos no planeta.


"O alarme sobre o aquecimento global já soou nos gabinetes governamentais e laboratórios científicos. O desafio agora é conscientizar as pessoas", afirma Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de clima e energia do Greenpeace Brasil. O projeto Mude o Clima! estréia com uma página na internet. Ela traz um roteiro com dicas para que as pessoas possam lutar contra as mudanças climáticas em casa, na escola e no trabalho, e conta com podcasts, um blog e ferramentas interativas, como uma experiência virtual em que você pode sentir os efeitos do aquecimento global.O objetivo é mostrar que todo mundo pode agir. "Não adianta só assistir as notícias trágicas na TV e continuar como se nada estivesse acontecendo. Ao economizar luz e água, usar transporte de forma mais eficiente e combater o desmatamento da Amazônia, todo mundo poder dar sua contribuição para deter o aquecimento global."


O destaque do site é a área de podcasts. Além de aplicações interativas, os interessados poderão agora agendar exibições públicas do documentário do Greenpeace sobre os impactos das mudanças climáticas no Brasil: Mudanças do clima, mudanças de vidas. Na área de downloads os destaques são as músicas. "Os artistas estão licenciando o uso destas canções como apoio ao projeto", diz Rebeca. No lançamento, músicas de Mad Professor (mestre do Dub inglês), Fuzzy Project, Afonjah e Os Irreversíveis.


Além do conteúdo on-line, o projeto Mude o Clima! vai gerar atividades nas ruas em datas especiais. Durante a semana do meio ambiente, em junho, o Greenpeace deve promover passeios ciclísticos com o tema aquecimento global em várias cidades brasileiras.
Conheça agora o site Mude o Clima!

www.grenpeace.org

16 de julho de 2007

Relatório Revolução Energética vê luz no fim do túnel do aquecimento global

São Paulo, Brasil — Em resposta ao IPCC, que reforçou em Paris a gravidade da crise climática global, propomos um Brasil com uma matriz energética sustentável e limpa. E damos o caminho das pedras. No dia em que o IPCC divulga em Paris os dados que reforçam a preocupação geral em relação ao aquecimento global e os efeitos das mudanças climáticas em todo o mundo, apresentamos o relatório [R]evolução Energética – Brasil, um guia prático que mostra a viabilidade de se ter uma matriz energética limpa baseada em fontes renováveis – ventos, sol e biomassa – sem comprometer o crescimento econômico do país e contribuir para piorar o efeito estufa.

Nossa conclusão é que o país pode crescer até 2050 impulsionado por fontes renováveis de energia e eliminar as fontes sujas – petróleo, carvão e nuclear . Para isso, é preciso uma estruturação do setor em torno da conservação de energia e políticas públicas de apoio a energias renováveis.Os dados do relatório integram o capítulo brasileiro de um estudo global encomendado pelo Greenpeace e pela Comissão Européia de Energia Renovável (Erec) ao Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR), um dos mais conceituados institutos de pesquisa na área de cenários energéticos. No Brasil, a parceria foi com o GEPEA (Grupo de Engenharia de Energia e Automação de Elétricas da Escola Politécnica da USP) para projetar os cenários de geração de eletricidade no Brasil. Por meio de um software, o relatório [R]evolução Energética apresenta cenários futuros para a geração e distribuição de eletricidade no país até 2050, com base em avaliações de aumento populacional, crescimento do PIB e fontes e tecnologias de energia disponíveis. E não ficamos apenas no discurso. Durante o lançamento do relatório [r]evolução energética, inauguramos 40 painéis solares fotovoltaicos na sede da organização em São Paulo que captam a luz do sol e geram 2.800 watts. O sistema foi conectado à rede pública de energia e a ela repassará o excedente de energia gerado – o que não é permitido por lei. Praticamente, fizemos um ‘gato’ ao contrário: em vez de roubar energia do sistema público de energia, estamos devolvendo energia à rede.A instalação deve suprir até 50% da demanda diária de eletricidade do escritório do Greenpeace. “Decidimos praticar este ato de desobediência civil para questionar o atual modelo de geração e distribuição de eletricidade”, explica Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace. “Em linha com a revolução energética que estamos propondo, acreditamos na descentralização da geração de energia e na criação, por meio de políticas públicas consistentes, e de um mercado de energias renováveis como eólica, biomassa, solar e pequenas centrais hidrelétricas, acessível ao consumidor final. Também vamos aplicar medidas de eficiência energética em nossa sede para demonstrar as vantagens econômicas da sustentabilidade”, afirma Furtado.Leia mais:Relatório do IPCC mostra que ainda há tempo para salvar o planetaVeja aqui como o aquecimento global já afeta o Brasil
www.greenpeace.org.br

14 de julho de 2007

Convenção internacional barra intenção japonesa de liberar comércio de baleias

Convenção internacional barra intenção japonesa de liberar comércio de baleias

Internacional — Japão queria a reabertura do comércio de baleias, mas sua proposta foi fortemente rejeitada durante encontro da Cites
O Japão sofreu mais uma derrota durante a 14ª reunião da Cites (convenção internacional do comércio de espécies selvagens ameaçadas da fauna e flora), que acontece entre os dias 4 a 15 de junho, na Holanda. O país queria a reabertura do comércio de baleias, mas sua proposta foi fortemente rejeitada durante o evento, tendo 54 votos contrários (67,5%), apenas 26 favoráveis (32,5%) e 13 abstenções. Além disso, os países conservacionistas, entre eles o Brasil, conseguiram aprovar a proposta de que a liberação desse comércio nem mesmo seja reavaliada enquanto vigorar a moratória da caça comercial – reafirmada durante a reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB) no mês passado. A Cites é um acordo internacional entre governos que tem como objetivo assegurar que o comércio de espécies selvagens não ameace a sobrevivência das populações.“Todas essas decisões representam uma derrota adicional aos interesses baleeiros, reforçando o vínculo da Cites com as decisões da CIB e tornando ainda mais difícil qualquer tentativa futura de reabertura do comércio internacional de subprodutos de baleia. Isso representa uma importante vitória para a política de conservação de cetáceos no Brasil”, avaliou Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace Brasil.

12 de julho de 2007

Reunião da Comissão Internacional da Baleia termina com vitórias


Internacional — A 59º Reunião Anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB) foi encerrada com sucesso para o bloco dos países conservacionistas e com grandes mudanças políticas a favor da preservação das baleias
Foram importantes vitórias! A primeira delas foi a maioria dos países participantes votando a favor da criação da área de proteção às baleias: foram 39 votos a favor, 29 contra e 3 abstenções. Entretanto, para ser aprovada, a proposta do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, defendida desde 1999 pelo Brasil, Argentina e África do Sul, necessitava de 75% dos votos. “Apesar da não aprovação podemos afirmar que a proposta está ganhando força dentro da Comissão”, avaliou Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace. “Na Reunião de St. Kittis e Nevis, no ano passado, não conseguimos nem sequer propor o santuário”, complementou.
Uma outra vitória importante foi a garantia de que a caça comercial de baleias não será retomada. A decisão passa por cima de uma resolução simbólica aprovada em 2006 pelos aliados baleeiros, que afirmava que a proibição já não era mais necessária. O bloco dos países conservacionistas, que inclui o Brasil, se mostrou mais forte e consolidado. Além da não retomada de caça comercial, esses países conseguiram apresentar o turismo de observação de baleias como alternativa socioeconômica e científica para acabar com a caça. “Tivemos uma das maiores vitórias políticas dos últimos anos. A abstenção dos países aliados ao Japão e a consolidação do bloco latinoamericano com atitudes mais pró-ativas e integradas contribuiu para a preservação das baleias”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace. O Japão pediu autorização para que suas comunidades costeiras pudessem caçar quantidades indeterminadas de baleias Minkes, como caça de subsistência. A proposta japonesa foi imediatamente rechaçada por uma coalizão de países que se opõem à caça de baleias.
Somente receberam aprovação da Comissão a continuidade das capturas aborígenes de baleias pela Groenlândia, Alasca e Rússia. “A proposta do Japão é uma forma velada de caça comercial de baleias, apesar de os japoneses assegurarem que é apenas uma atividade de subsistência dos povos locais”, afirmou Leandra.O Greenpeace mobilizou milhares de pessoas em vários países para manifestar seu apoio à luta contra a caça comercial das baleias por meio de manifestações públicas e com I-go, uma campanha inovadora na internet. “Sem a participação ativa da sociedade não seria possível comemorar esta vitória e mostrar ao mundo a importância da conservação das baleias e golfinhos”, reafirma Leandra. A próxima reunião da CIB será em Santiago, Chile, em junho de 2008.

4 de julho de 2007

FX2 Além da Música

Como todos vocês, estamos bastante preocupados com a situação atual de nosso planeta, e a FX2 acredita que precisa haver uma maior conscientização e ação de toda a população em geral, principalmente da juventude. Já vimos que não adianta e dificilmente adiantará esperar ações de nossos governantes e das empresas em geral, e acreditamos que cada um deve fazer sua parte. Com base nisso, estaremos divulgando aqui em nosso site diversas notícias sobre ecologia, preservação e conscientização. Não deixem de conferir.

Faça a sua parte. Estamos fazendo a nossa!!!

SOS Live Earth 7.7.07 http://www.liveearth.org/

O festival Live Earth, que será realizado em prol do meio ambiente, vai acontecer no dia 7 de julho com mais de 100 atrações tocando duarante 24 horas em sete cidades pelo mundo, alertando sobre o aquecimento global do planeta. O Rio de Janeiro seria uma delas, na praia de Copacabana, mas a MP suspendeu o evento, alegando não garantir segurança ao publico, pois os policiais estariam desde terça-feira a disposição do Pan.

O evento está sendo organizado por Al Gore, ex-vice-presidente norte-americano. Algumas atrações confirmadas do festival são nomes de peso do rock atual: Red Hot Chili Peppers, Muse, Bloc Party, Keane, Foo Fighters, Snow Patrol, Duran Duran e Bon Jovi. Lembramos que a Maratona pelo meio ambiente Live Earth terá transmissão ao vivo de 24 horas para o Brasil pelo canal Multishow.

Nós da FX2 achamos que é uma bela iniciativa, já que o ano de 2007 será o segundo mais quente da história e até o final do secúlo as temperaturas subirão de 1,8º C a 4º C no planeta.

FX2 Online

Finalmente o site da FX2 está no ar. Acesse nosso site [www.fx2.com.br], ouça as músicas, baixe nosso PROMO EP e divirta-se. O PROMO EP teve a produção de Zé Natálio (Papas da Língua) e como convidado especial teve os tocadiscos de Dj Anderson (Ultramen).